Enquanto a natureza e o humano teimam em cobrir e fechar, a artista prossegue a vazar sua pele de aço. Justamente, é na subtração, no recorte e na ausência que sua obra se materializa.
André Venzon
Curador da exposição PELE E SOMBRA
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Fazer arte para quê? Produzimos porque a utopia é necessária para a nossa existência e daqueles que sequer nos conhecem. Produzimos porque os homens são seres que necessitam do simbólico para compreenderem o mundo e a si mesmo.
Felipe Bernardes Caldas
Doutor em História, Teoria e Crítica da Arte pelo PPGAV – UFRGS
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Essas entrelaçadas linhas na construção de filamentos o contrário do que poderiam significar as suas sombras; estas são a alma da obra final. Na sombra persiste a percepção do trabalho em si, mutante ao olhar de cada um, segundo o ângulo do qual se o observa, e que, à exponencial infinita, permite infindáveis interpretações.
Paulo C. Amaral
Diretor do MARGS 2015/2018
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É uma proposta de desenho espacial, pulsante e em franca expansão. Suas cores vibráteis revelam - simbolicamente - a alegria e a dinâmica que as impulsiona e em outros casos a ação do tempo, - como a ferrugem -, uma espécie de voz que emerge e fala de vida e morte.
Renato Rosa
Coautor do “Dicionário de Artes Plásticas no Rio Grande do Brasil”
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